São Paulo - Como dissemos em artigo recente, o atual governo parece estar lançando balões de ensaio na mídia para testar a popularidade de futuras ações. Quando a repercussão é por demais negativa, recua. Foi isso que aconteceu quanto à tentativa de rebaixar e limitar a Educação Física nas escolas.
Ao lado do CONFEF e do CREF4/SP, nosso Sindicato, o SINPEFESP, agiu rapidamente, demonstrando todo o seu descontentamento.
O que se esperava, afinal, é que a profissão diferenciada do profissional de Educação Física ganhasse mais espaço, mais respeito, trabalho e renda. Afinal, ele foi personagem protagonista de dois grandes eventos, de natureza internacional, recentemente ocorridos no Brasil: os Jogos Rio 2016 e as Paralimpíadas.
Se ameaçou uma vez, pode novamente assim proceder. Por isso, o SINPEFSP vem fazendo diversos contatos, inclusive no terreno político.
Obtivemos retorno do Ministério do Trabalho, através do secretário de Relações do Trabalho de São Paulo, Carlos Lacerda, que se demonstrou sensibilizado com a situação, principalmente pelo fato da Educação Física ter fundamental importância na geração de saúde, cultura e educação dos nossos jovens, combatendo, inclusive, os males do sedentarismo.
Lacerda informou que o assunto seria levado diretamente ao ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, cuja grande preocupação, com a qual concordamos, aliás, é a de ampliar a empregabilidade no nosso País, como forma de geração de riquezas e renda.
Estamos certos que os nossos propósitos serão levados ao presidente Michel Temer.
É isso, companheiros. A hora é de mobilização. Vamos consolidar e ampliar os nossos horizontes.
JOSÉ ANTONIO MARTINS FERNANDES
Presidente do Sindicato dos Profissionais de Educação Física de São Paulo e Região - SINPEFESP
