São Paulo - A participação da mulher em todas as atividades humanas tem evoluído. No esporte, e especialmente no Atletismo, elas ganharam destaque já na primeira metade do século XX. Mas foi no período que se seguiu ao fim da Segunda Guerra (1939-1945) que o torneio feminino dos Jogos Olímpicos subiu a novos patamares.
No Brasil não foi diferente. Em 1940, por exemplo, Elisabeth Clara Muller, uma jovem de apenas 16 anos, ganhou quatro títulos na primeira edição do Campeonato Brasileiro Feminino.
O primeiro destaque olímpico de uma mulher do País foi o quarto lugar de Aída dos Santos, no salto em altura, nos Jogos de Tóquio, em 1964. Foi o melhor resultado de uma brasileira em Olimpíadas, à época, em qualquer esporte. E assim seria até 1996, quando a dupla Jacqueline/Sandra ganhou ouro no vôlei de praia.
Outro feito foi o estabelecido por Maurren Higa Maggi, que em 2008 se tornou a primeira atleta do País a ganhar uma medalha de ouro olímpica em prova individual, ao ficar com o título do salto em distância, em Pequim. Também na capital chinesa, o 4x100 m feminino ganhou bronze, com Rosangela Cristina Oliveira Santos, Thaíssa Barbosa Presti, Lucimar Aparecida de Moura e Rosemar Maria Coelho Neto.
Em 2011, na cidade sul-coreana de Daegu, Fabiana de Almeida Murer ganhou ouro no salto com vara e até hoje é o único nome do Atletismo a conquistar um título no Campeonato Mundial de Atletismo ao ar livre.
"A contribuição feminina é inegável", diz o presidente da CBAt, José Antonio Martins Fernandes, o Toninho, referindo-se ao "Dia Internacional da Mulher", comemorado nesta data pelas Nações Unidas. "No ano passado inclusive instituímos o Comitê Feminino na Confederação, com nomes altamente representativos", lembra o dirigente.
O Comitê, aliás, é formado por Orlane Maria Lima dos Santos, Maria Magnólia de Souza Figueiredo, Elisangela Maria Adriano, Esmeralda de Jesus Freitas de Paula e Maurren Higa Maggi.
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