segunda-feira, 28 de julho de 2014

Mateus Sá conquista bronze no salto triplo no Mundial de Juvenis

Eugene - Mateus Daniel Adão de Sá conquistou neste domingo 27 a medalha de bronze no salto triplo do Campeonato Mundial de Juvenis de Atletismo, no Estádio Hayward Field, na cidade de Eugene, nos Estados Unidos. O brasileiro obteve a marca de 16,47 (-1.0), assegurando o segundo pódio do País na competição. O primeiro foi a medalha de ouro de Izabela Rodrigues no lançamento do disco.

Para chegar ao pódio, o paulista de Dracena saltou 16,47 m (1.5) em sua segunda tentativa, quebrando o recorde brasileiro da categoria, que pertencia a Gustavo Lima Pinto, com 16,36 m, desde o dia 6 de setembro de 1995, marca mais velha, portanto, do que o saltador, nascido no dia 21 de novembro do mesmo ano.

Estava confiante. Estava treinando para saltar mais de 16,40 m e felizmente consegui. Achava que poderia ir ainda mais longe", comentou, já com a medalha de bronze pendurada no pescoço. "Agora é dar sequência ao trabalho e tentar melhorar novamente o recorde ainda este ano", prosseguiu o atleta treinado por Nélio e Tania Moura, no Centro de Excelência do Ibirapuera, em São Paulo.

Mateus começou no esporte escolar em Dracena, cidade da mesma região do interior de São Paulo em que nasceu Izabela (Adamantina). Depois treinou em Campo Mourão, no Paraná, e há dois anos está no Conjunto Desportivo do Ibirapuera.

O cubano Lazaro Martinez, com 17,13 m (0.7), e o alemão Max Hess, com 16,55 m (1.4), ficaram com as medalhas de ouro e de prata.

Já na final dos 800 m, Thiago André repetiu a colocação nos 1.500 m, terminando em quarto lugar, com 1:46.06, recorde pessoal. O brasileiro deixou a pista muito feliz. "Este resultado é uma medalha de ouro", comentou. "Vim para fazer um bom 1.500 m e acabei superando todas as expectativas nos 800 m", prosseguiu o fluminense, que tinha 1:47.85 como melhor resultado da carreira.

O corredor lembra que a meta era completar as duas voltas na pista entre 1:46.80 e 1:47.20. "Estou entre os melhores do mundo, numa prova que nunca foi a minha. Vou embora de Eugene cansado, mas muito feliz", afirmou. "Às vezes fico sozinho pensando, olho para as minhas pernas e acho que tem algum motorzinho escondido. Não é fácil correr tantos dias seguidos e manter a concentração

Thiago André acabou sendo também um dos destaques da seleção brasileira, com a participação nas finais das duas provas que disputou em Eugene.

"Ele ainda tem muito que evoluir na condição física. Tem muitas qualidades, mas algumas só serão aperfeiçoadas com o passar do tempo e a sequência de trabalho", lembrou o técnico Adauto Domingues, que orienta o corredor há menos de um ano.

O pódio dos 800 m foi composto pelos quenianos Alfred Kipketer (1:43.95) e Joshua Masikonde (1:45.14), além do sueco Andreas Almgren (1:45.65).

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