sábado, 30 de março de 2019

Africanos dominam o Mundial de Cross Country de Aarhus

Apesar do frio, corredores da Etiópia, Quênia e Uganda se destacaram na disputa do Campeonato na Dinamarca. Os melhores resultados do Brasil foram obtidos por Johnatas Cruz, no adulto masculino, e por Maria Lucineida Moreira, no sub-20 feminino

Bragança Paulista - Apesar do frio de 13 graus, os africanos dominaram novamente o Campeonato Mundial de Cross Country da IAAF, disputado neste sábado (30/3), em Aarhus, na Dinamarca. A Etiópia terminou em primeiro lugar no quadro de medalhas, com 11 conquistas (5 de ouro, 3 de prata e 3 de bronze), seguida do Quênia, com oito (2, 3 e 3), e de Uganda, com 6 (2, 2 e 2).
A competição reuniu 582 atletas de 67 países e distribuiu US$ 310 mil em prêmios (os campeões individuais levaram US$ 30 mil e as equipes campeãs US$ 20 mil).
A melhor colocação brasileira foi obtida na categoria feminina sub-20, com a paraibana Maria Lucineida Moreira, do Projeto Atletismo Campeão (PE), que terminou em 83º lugar, completando os 6 km em 24:43. Jeovana Fernanda dos Santos ficou em 91º, com 25:33, enquanto Bianca Vitória dos Santos acabou em 96º, com 26:12. Letícia Almeida Belo não completou a prova.
A queniana Beatrice Chebet foi a campeã, seguida das etíopes Alemitu Tariku e Tsigie Gebreselama - todas com o mesmo tempo: 20:50.
Por equipes, a medalha de ouro foi para a Etiópia, que somou 17 pontos. Quênia ficou com a prata, com 26 pontos, e o bronze foi para o Japão, com 72.
No adulto masculino, Johnatas Cruz completou as cinco voltas no difícil percurso de subidas e descidas de 2 km, em 96º, com o tempo de 35:34. Glenison Gilbert de Carvalho terminou em 106º, com 36:10, seguido de André Ramos, em 111º, com 36:28. Nicolas Antonio da Silva não completou a distância.
O pódio foi formado por Joshua Cheptegei (31:40) e Jacob Kiplimo (31:44), ambos de Uganda), e por Geoffrey Kamworor, do Quênia, com 31:55. A prova teve 144 atletas inscritos.
Por equipes, Uganda levou o ouro, com 20 pontos perdidos, seguido de Quênia, com 43, e de Etiópia, com 46.
A equipe brasileira participou do Mundial de Cross Country com recursos do Programa de Apoio às Seleções Brasileiras da Caixa, a patrocinadora oficial do Atletismo Brasileiro.

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