quinta-feira, 9 de março de 2017

Dia Internacional da Mulher e a evolução do esporte feminino no Brasil

08|03|2017 - 13:51 | Da Assessoria de Imprensa da CBAt

São Paulo - As mulheres engrandecem o esporte brasileiro desde as primeiras décadas do século passado. A atuação feminina cresceu muito nos últimos anos. Bom lembrar isso nas festividades do Dia Internacional da Mulher, que se comemora neste 8 de março.

No Atletismo, um das primeiras estrelas foi a paulistana de origem alemã Elisabeth Clara Muller, ganhadora de quatro medalhas de ouro na primeira edição do Campeonato Brasileiro Feminino, disputado em Porto Alegre, em 1940.
Fonte: CBAt

Outros grandes nomes a seguiram, como a fluminense de Niterói Aída dos Santos, quarta colocada no salto em altura na Olimpíada de Tóquio, em 1964. Por essa época cresce a participação das mulheres também em outros esportes, e aparecem nomes como Norminha, Nilza e Maria Helena, que no Mundial de Basquete de São Paulo, em 1971, estavam na equipe que conquistou o terceiro lugar.

No basquete, aliás, aparecem Paula e Hortência na década de 1970, nomes respeitados mundialmente. No Atletismo, Conceição Geremias (heptatlo) e Esmeralda de Jesus (100 m) foram as primeiras campeãs do PAN, em Caracas, em 1983. O vôlei mostra Jaqueline que, um pouco mais tarde, ao lado de Sandra Pires, deu o primeiro ouro olímpico no feminino ao Brasil, em Atlanta, em 1996.

Nos anos 2000, Maurren Maggi torna-se a primeira brasileira campeã olímpica em prova individual, com o ouro ganho no salto em distância em Pequim, em 2008. Fabiana Murer alcança um título inédito para o Brasil, ao ganhar o salto com vara no Mundial de Daegu, em 2011. Marta ganha várias vezes o troféu como melhor jogadora de futebol do mundo. Rafaela Silva dá mais um título olímpico ao judô nos Jogos do Rio 2016.

O esporte não pára de revelar mulheres que levam o Brasil a obter feitos nos quatro cantos do mundo. O presidente da CBAt, Toninho Fernandes, comemora: "As mulheres têm aparecido em várias modalidades, mas no Atletismo a história feminina no Brasil é quase centenária. O que é motivo de alegria para nós."

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