sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Decisão unilateral do Ministério do Esporte encerra atividades da RNTA

09|02|2018 - 17:14 | Da Assessoria de Imprensa da CBAt
São Paulo - O Diário Oficial da União desta quinta-feira (8/2/2018) publicou decisão unilateral do Ministério do Esporte, que encerrou as atividades do programa "Rede Nacional de Treinamento de Atletismo" (RNTA), que mantinha em convênio com a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).

Conforme orientação do Ministério do Esporte, a CBAt está indenizando os funcionários do programa. Após o pagamento dos direitos trabalhistas, o saldo dos recursos financeiros será devolvido ao Ministério do Esporte.

Instituído por ocasião dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, o programa possibilitou a realização de campings de treinamento, que beneficiaram atletas e treinadores. Durante parte destes eventos, foram elaboradas análises de desempenho e evolução dos participantes, pela equipe multidisciplinar.

Também foi possível à CBAt organizar cursos e clínicas, com a consultoria de treinadores brasileiros conceituados, e mesmo com renomados especialistas estrangeiros.

"A constituição da RNTA foi um importante legado olímpico, um programa-referência mesmo para outros esportes", diz o presidente da CBAt, José Antonio Martins Fernandes, o Toninho.

"Por isso, tentamos de todas as formas manter o convênio, estive em Brasília, visitei vários órgãos públicos, mas não conseguimos recursos para continuar com os trabalhos", prossegue Toninho Fernandes.

O presidente da CBAt lembra que nosso País "vive um momento especialmente difícil, com empresas e instituições, públicas e privadas, enfrentando a escassez de recursos". "Isso, evidentemente, dificultará a preparação de nossos atletas para os Jogos de Tóquio", afirma Toninho.

"À comunidade atlética nacional, porém, informamos que a CBAt continua na luta por recursos que permitam a melhor preparação para as próximas grandes competições, já que antes da Olimpíada de Tóquio 2020, teremos em 2019 o PAN no Peru e o Mundial no Catar", conclui o dirigente.

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