São Paulo - A colombiana Caterine Ibarguen foi premiada nesta terça-feira (dia 4) a melhor atleta do mundo de 2018, no feminino, pela Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF), em festa realizada em Monte Carlo, Mônaco. O prêmio coroa uma temporada excepcional da atleta de 34 anos, uma das maiores estrelas da história do esporte sul-americano.
Bicampeã mundial e campeã olímpica do salto triplo, sua especialidade, este ano ela surpreendeu também com excelentes atuações no salto em distância. Caterine venceu as duas provas na Liga Diamante num espaço de 24 horas em dois países: Zurique, na Suíça, e Bruxelas, na Bélgica. A atleta repetiu a façanha na Copa Continental da IAAF, em Ostrava, na República Tcheca, representando a seleção das Américas.
Caterine terminou o ano como líder do Ranking Mundial da IAAF no salto triplo, com 14,96 m (0.1), marca obtida em julho, em Rabat, no Marrocos, e em 4º lugar no salto em distância, com 6,93 m (0.8), resultado alcançado em setembro em Ostrava (recorde colombiano).
No masculino, o vencedor foi o queniano Eliud Kipchoge, campeão olímpico no Rio 2016. Ele venceu a Maratona de Londres em abril, com 2:04:17, e cinco meses depois ganhou a Maratona de Berlim com 2:01:39 para quebrar o recorde mundial. Seu tempo na capital alemã foi 78 segundos mais rápido do que o recorde mundial anterior, do também queniano Dennis Kimetto.
Entre outros homenageados na cerimônia estava também presente o brasileiro Robson Caetano da Silva, desde 1988 recordista brasileiro dos 100 m e que, em 1989, foi campeão dos 200 m no Grand Prix, circuito que antecedeu a Liga Diamante.
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