04|12|2018 - 15:32 | Assessoria de Imprensa da CBAt
São Paulo - A Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF) anunciou nesta terça-feira (dia 4) decisões importantes de seu Conselho Executivo em Mônaco. A entidade definiu a sede do Campeonato Mundial de 2023, revelou o atual status da Federação Russa e apresentou uma nova oportunidade de marketing para Federações Nacionais.
Seguindo os novos processos de escolha, estabelecidos pela IAAF em fevereiro de 2017, Budapeste, na Hungria, foi anunciada como sede do Mundial de 2023. Os organizadores vão construir um novo estádio na margem leste do rio Danúbio no lado sul da cidade, com capacidade para 40 mil torcedores, que serão reduzidos para 15 mil para eventos futuros.
O presidente da IAAF, Sebastian Coe, mostrou-se confiante. "Estamos muito satisfeitos em conceder o Mundial para Budapeste e para a Hungria, um país de extraordinária tradição atlética e grande experiência na organização de eventos esportivos de nível mundial", comentou.
O Mundial de 2019 será em Doha, no Catar, e o de 2021, em Eugene, nos Estados Unidos.
O Conselho também considerou uma oferta da Austrália para receber o Campeonato Mundial de Cross Country de 2021, mas a decisão será anunciada posteriormente.
Quanto ao atletismo russo, o Conselho aceitou a recomendação do Grupo de Trabalho Independente, que estuda o escândalo de doping no país. A entidade exige o cumprimento de duas condições para a Rússia voltar a participar das competições internacionais da modalidade.
- A Unidade de Integridade do Atletismo (AIU na sigla em inglês) deve confirmar se recebeu todos os dados e teve acesso às amostras necessárias para determinar quais dos atletas russos no banco de dados do LIMS (laboratório de Moscou) têm casos a responder por violação das regras antidoping da IAAF. O Conselho da IAAF deixou claro que os atletas russos não podem retornar incondicionalmente à competição internacional até que a questão seja resolvida.
- A Federação Russa deve pagar todos os custos relacionados ao trabalho da Força Tarefa e em trazer ou defender casos russos na CAS. O Conselho da IAAF entende ser claro que essa dívida deve ser liquidada para que a reintegração ocorra. Não é justo pedir que a IAAF e seus membros continuem a arcar com esses custos.
PATROCINADOR NACIONAL
O Conselho autorizou que as seleções nacionais, pela primeira vez, exibam o logotipo de um patrocinador no uniforme em Mundiais e já está liberado a partir do Campeonato Mundial de Atletismo da IAAF em Doha, em 2019.
As federações filiadas que desejarem aproveitar a oportunidade de marketing devem solicitar a aprovação do Conselho Diretivo da entidade, com uma ressalva: o mesmo patrocinador nacional não pode ter seu logotipo nos kits de mais de quatro Federações.
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